quinta-feira, 24 de julho de 2014

Vamos falar sobre bullying?

Esses dias eu e meu marido assistimos o filme  “Grito de socorro”, exibido na Rede Globo . A história é sobre um menino que sofre  bullying na escola. Ficamos chocados com a forma como as coisas saem do controle. É claro que temos consciência de que essas situações acontecem , mas ver ali retratado em um filme é no mínimo de doer o coração. O filme era envolvente apesar de o final ser óbvio.  Ainda assim não conseguimos parar de assistir.
Crianças e adolescentes muitas vezes são cruéis com seus comentários e brincadeiras. O amigo gordo, a colega 4 olhos, a vara de taquara e por ai vai....muitos são os motivos. O que quero chamar atenção de vocês é para o comportamento dos filhos dentro de casa. Não sou psicóloga, nem nada do tipo, mas sou mãe e dói imaginar que um dos meus filhos possa passar por essa situação.
No filme estava claro o sofrimento do menino. Apesar das mentiras que ele contava para os pais, tudo estava acontecendo ali, bem embaixo do nariz deles. Acredito que estimular a conversa, participar da rotina dos filhos, estar disponível , frequentar o ambiente escolar já seja um bom caminho para eles terem confiança de ter uma conversa franca.

Nesse link da Rede Globo vocês podem assistir o trailer , além de ter mais informações sobre o filme.



 Ficha técnica:

Um Grito de Socorro (2013)
Título Original:
Spijt!
Elenco:
Nils Verkooijen, Robin Boissevain, Dorus Witte, Stefan Collier, Charlotte Bakker, Rick van Elk
Direção:
Dave Schram
Nacionalidade:
Holandesa
Gênero:
Drama


Depois volta aqui e deixa suas impressões. Um beijo

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Amamentação artificial , mista ou natural, sempre um ato de amor!

Quando estamos grávidas sempre pensamos nesse assunto, afinal nossos seios crescem, ficam doloridos e logo a gente já se imagina cheia de leite amamentando alegremente nosso bebê. Porém, quando estamos com nossos pequenos nos braços percebemos que nem tudo é tão bonito, nem tão colorido como pintam por ai. A verdade é que amamentar é um ato de paciência e amor e mesmo tendo esses ingredientes nem sempre a amamentação é bem sucedida. Vários são os motivos que podem levar uma mamãe a não conseguir amamentar e um deles, na minha opinião o mais importante de ser revelado, é o nervosismo. Situações externas, problemas no parto, parto cesárea, entre outros fatores podem sim fazer o leite demorar mais para “descer”. Portanto, fique calma! Alguns hospitais contam com pessoas especializadas para ajudar nessas situações, mas muitos não têm. Na correria de uma maternidade as enfermeiras acabam não perdendo tempo explicando para as mães como agir e nem como estimular o seio a ter leite. O encaixe perfeito do bebê também é fundamental para estimular a produção, além do que muitos bebês tem preguiça de sugar. 

No meu caso, com o primogênito Benício, foi tudo isso junto: parto complicado, hospital lotado (quando cheguei eu era a única paciente, já no dia seguinte mais 7 mulheres deram a luz!) e um bebê um pouco preguiçoso. Para fazer meu filho sugar era necessário segurar o bico do seio e colocar dentro da boca dele e ai quando desse pra sentir ele sugando os dedos com força, lentamente eles eram tirados e o bebê conseguia finalmente acertar a posição da mamada. Nessa hora a ajuda do papai foi fundamental, era ele quem fazia toda essa manobra (se você não tiver o parceiro por perto qualquer familiar pode ajudar). Fui embora do hospital sem conseguir amamentar direito e após 7 dias os familiares começaram a perceber que o bebê estava ficando mais magro. Corremos para o pediatra e para nosso espanto ele tinha perdido 1 kg. O normal é um bebê perder cerca de 10% do seu peso nesse período. Ele não estava mamando direito, e estava se acostumando a quase não comer. Decidi então tirar meu leite com a bombinha para garantir que ele estivesse protegido e alimentado e ai mais uma surpresa: eu quase não tinha leite. Entrei em desespero, só conseguia chorar. Além do mais me sentia culpada por não perceber que ele não estava se alimentando adequadamente. Comecei a dar leite materno seguido de uma mamadeira com fórmula, no caso Nan. Ele aceitou bem a mamadeira e não deixou de mamar no seio, porém, com o tempo foi mamando cada vez menos. Aos 5 meses naturalmente ficou apenas com o Nan.Com meu segundo bebê a história foi outra, mas o fim foi o mesmo. Pietro foi amamentado exclusivamente no seio até o terceiro mês, porém não conseguia alcançar o peso adequado para sua estrutura, era um bebê magro.Assim, comecei a alimenta-lo com fórmula , Nestogeno, aos 3 meses de vida. Em poucos dias ele não quis mais saber de se esforçar sugando o peito. 

É difícil aceitar que não temos leite o suficiente para alimentar nossos filhos, e nos sentimos mal,  até porque a sociedade cobra isso da gente. É muito constrangedor ver o comercial do Governo Federal falando sobre a importância da amamentação exclusiva até os seis meses do bebê, do ato de amor pelo seu filho. Ninguém  lembra de falar das dificuldades que é. Foi com muito esforço que amamentei meus filhos e ver eles mamando me dava muito prazer. Queria ter tido o privilégio da amamentação exclusiva materna, mas não foi possível. E isso não afastou meus bebês de mim, pelo contrário, Benício que desde o início tomou mamadeira  é um fofo, super carinhoso e apegado a mim. E o Pietro também. Então, não fique frustrada quando alguém na rua te perguntar se o seu bebê mama no peito, se você tem bastante leite ou se seu filho mama bem. Se não se sentir a vontade pra falar sobre o assunto desconverse. Se você amamentou exclusivamente no peito, que maravilha. Uma coisa é certa Amamentação natural, mista ou artificial é sempre um ato de amor, falta apenas às pessoas conversarem um pouquinho mais sobre isso. Um beijo

domingo, 20 de julho de 2014

Finalmente, um blog!

A ideia de ter um blog sempre fez parte dos meus pensamentos, porém como é algo que exige tempo e organização foi sempre ficando para depois. Eu pensava em vários temas: moda, jornalismo policial, um misto de tudo e nada me agradava. Até o dia que me tornei mãe. Como mãe de primeira viagem percorri vários blogs atrás de dicas que pudessem me orientar com os cuidados do meu bebê, e junto com as informações que eu colhia sempre vinham varias ideias de posts bacanas que ajudariam outras mamães com a minha experiência. Com um bebê de cinco meses nos braços, descobrindo um mundo novo onde ele era o protagonista descobri uma nova gravidez. Assim,  o blog foi ficando novamente pra depois. Foi ai, que agora, muito tempo depois surgiu o “pirei com dois”! Um espaço criado com muito amor e responsabilidade para todos interessados dividirem suas experiências sem medo e sem julgamento. Afinal nada melhor do que seguir seu instinto de mãe!